Cliquem a seguir ao trailer para lerem o texto na íntegra.
Siren Blood Curse - PS3
Acabei este jogo ontem, quando o relógio batia a meia-noite, após uma semana a jogar dois capítulos por dia.
E o que achei deste jogo? Por norma, classifico os jogos como maus e bons e explico o porquê, mas eu não consigo classificar este jogo dessa maneira – basicamente isto.
Não consigo dizer que este jogo é mau porque gostei muito de o jogar, mas também não é o melhor jogo devido aos seus defeitos, mas cativou-me o suficiente para voltar todos os dias para mais doses de surrealismo e demência.
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Depois de nos habituarmos aos controlos antiquados e à câmara enferrujada, a jogabilidade facilita bastante e deixa de incomodar. Não existem grandes artifícios e combinações de botões para nos tirar o sono; basta andar, agachar e atacar quando for necessário. Falando em ataque, tenham em conta que Siren não é um jogo de acção, onde o objectivo é matar os Shibito (inimigos do jogo), mas sim evitá-los. O combate é sempre em último caso e quando tem de ser, tem de ser! Não contem com muitas armas vistosas porque vão lutar com o que tiverem à mão: conchas de água, frigideiras, paus, enfim, raramente conseguem uma arma de fogo e aqui reside um grande defeito: quando tiverem uma arma, os tiros são infinitos para um jogo que pretende assustar… Ter uma arma de fogo faz-nos sentir invencíveis e damos por garantido qualquer luta. Bem, sim e não. Na verdade, os Shibito nunca morrem. Nunca. Esperem uns minutos e eles voltam a atacar.
Agora deixem-me falar dos Shibito. À primeira vista parecem o típico zombie dos jogos de terror, mas estão um pouco longe dessa trope. Enquanto um zombie é um saco de carne ambulante a gemer contra as paredes que só faz a festa quando vos vê, estes inimigos (apesar de mortos) acham que estão vivos, conversam entre si e passeiam pela aldeia a trabalhar, o que torna a coisa mais assustadora… Nada pior do que andarem pelos corredores escuros do hospital a ouvirem as enfermeiras a “trabalhar” e preocupadas com as máquinas; ou uma família a ver televisão enquanto estão escondidos no armário ao lado… Agora quando vos descobrirem… fujam!
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A história é confusa, admito. A forma como ela se desenrola à nossa frente não é a melhor e requer a leitura dos objectos que encontram pelo jogo (adicionados ao Arquivo). Após terminar o Siren, tive de ler uma compilação do que tinha perdido e quando finalmente percebi tudo, a minha cabeça explodiu! Brilhante! Mas fazer-me ir à Internet ler a história é um ponto negativo para o jogo. Talvez se jogar de novo e apanhar tudo, tenha uma melhor noção dos factos. Sim, no futuro…
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É verdade, não posso terminar este comentário sem mencionar a banda sonora que contribui em muito para o ambiente do jogo! Desde as sirenes às vozes dos monstros, aos sons indústrias ou mesmo o silêncio. Excelente.
Recomendado a quem gosta jogos de terror.
Data de lançamento: 24 de Julho de 2008
Pontuação: 7/10
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